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O tribunal do Brasil congela os ativos do filho de Bolsonaro como ex-presidente ameaçado de prisão por uso da mídia social | JAIR BOLSONARO

Um juiz da Suprema Corte brasileira ordenou o congelamento das contas e ativos do terceiro filho do ex -presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, disse o último nas mídias sociais.

Eduardo, um congressista brasileiro que esteve em Washington para provocar apoio a seu pai, disse na segunda -feira que a decisão foi “outra decisão arbitrária” do juiz Alexandre de Moraes.

A CNN Brasil informou que a decisão confidencial de Moraes foi emitida no sábado como parte de uma investigação sobre a conduta de Eduardo Bolsonaro nos EUA.

Donald Trump amarrou a imposição de tarifas íngremes sobre bens brasileiros ao que o presidente dos EUA chama de “caça às bruxas” contra o ex-presidente brasileiro.

Uma decisão mostrou na noite de segunda -feira que Moraes – que supervisiona o caso em que Bolsonaro é acusado de planejar um golpe – também ameaçou ordenar a prisão de Bolsonaro, a menos que seus advogados expliquem dentro de 24 horas por que ele violou restrições ao uso da mídia social.

Os advogados de Bolsonaro não responderam imediatamente a um pedido de comentário fora do horário comercial normal.

Moraes, na sexta -feira, ordenou que Bolsonaro usasse uma pulseira de tornozelo e o proibiu de usar as mídias sociais, entre outras medidas – que mais tarde foram mantidas por um painel do tribunal – por alegações de que ele cortejou a interferência de Trump.

O ex -presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, mostra um monitor eletrônico do tornozelo que a Suprema Corte ordenou que ele usasse, no Congresso em Brasília na segunda -feira. Fotografia: Minervino Junior/AP

Bolsonaro descreveu a decisão de Moraes de proibir seu uso da mídia social como “covardia”, dizendo à Reuters que ele pretendia continuar se envolvendo com a imprensa para garantir que sua voz fosse ouvida.

Na segunda -feira, Moraes disse que Bolsonaro violou a ordem da Suprema Corte ao falar com jornalistas no início do dia, após uma reunião com aliados no Congresso Brasileiro.

O momento – que marcou a primeira vez que Bolsonaro mostrou publicamente sua pulseira no tornozelo – veio horas depois que Moraes emitiu um esclarecimento da decisão de sexta -feira, que afirmou que o uso da mídia social de Bolsonaro incluía uso por terceiros.

Moraes, em sua decisão, anexou capturas de tela de várias postagens nas mídias sociais – inclusive em meios de comunicação – que mostravam Bolsonaro “exibindo o dispositivo de monitoramento eletrônico, entregando um discurso a ser exibido em plataformas digitais”.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, chamou na semana passada que o tribunal de Moraes ordena de “caça política de bruxas”, respondendo na sexta-feira com revocações imediatas de visto para “Moraes e seus aliados na quadra, bem como seus membros imediatos da família” “

A repressão do tribunal a Bolsonaro acrescenta às evidências de que as táticas de Trump estão saindo pela culatra no Brasil, agravando problemas por seu aliado ideológico e reunindo apoio público por trás do governo de esquerda desafiador.

Horas antes de convocar os advogados de Bolsonaro, Moraes havia emitido uma decisão que levantou questões sobre se o líder de direita foi autorizado a conversar com jornalistas.

“Obviamente, é proibida a transmissão, renomeação ou disseminação de áudio, vídeo ou transcrições de entrevistas em qualquer plataforma de mídia social de terceiros”, disse o juiz no esclarecimento da decisão de sexta-feira.

A medida provocou debate no Brasil sobre o alcance da decisão.

Bolsonaro cancelou na segunda -feira uma entrevista com uma agência de notícias que seria transmitida ao vivo nas mídias sociais.

A Suprema Corte se recusou a comentar ou elaborar as especificidades dessa decisão.

Um porta -voz de Bolsonaro também se recusou a comentar, mas o ex -presidente sempre negou qualquer irregularidade.