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Lula diz que Trump seria julgado no Brasil se o dia 6 de janeiro ocorreu lá | Brasil

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, reagiu na campanha de Donald Trump contra o judiciário do país sul -americano, alegando que o presidente dos EUA seria julgado no Brasil se os ataques do Capitólio dos EUA em 6 de janeiro fossem realizados lá.

Trump desencadeou o que alguns especialistas chamam de maior ruptura diplomática entre os EUA e o Brasil, batendo em 50% de tarifas sobre as importações brasileiras e sancionando um juiz da Suprema Corte, na tentativa de ajudar seu aliado de extrema direita, ex-presidente Jair Bolsonaro, evitar a prisão por supostamente tentar um golpe depois que ele perdeu o dia 202.

Bolsonaro enfrenta uma sentença de quatro décadas de prisão quando a Suprema Corte anuncia seu veredicto nas próximas semanas-o processo que Trump chamou de “caça às bruxas” e pediu às autoridades brasileiras que parassem.

Na quarta-feira, como Lula anunciou um pacote de resgate para empresas afetadas pelas tarifas de Trump, o presidente de esquerda do Brasil subiu no contra-ataque contra as tentativas dos EUA de pressionar os cinco juízes da Suprema Corte que decidirão o destino de Bolsonaro e outros sete supostos co-conspiradores.

“O que estamos fazendo é algo que só acontece nos países democráticos – julgando alguém com base em evidências coletadas de testemunhas e com total presunção de inocência. Essa é a democracia levantada ao enésimo poder … elas estão sendo julgadas com base nas pechinchas e declarações dadas por pessoas que participaram da tentativa de golpe”, disse Lula em um evento na capital Brasília.

“E eu disse ao presidente Trump: se o que aconteceu no Capitólio tivesse acontecido no Brasil, ele também seria julgado aqui no Brasil”, acrescentou Lula, rejeitando a idéia de que havia algo “arbitrário” no julgamento de Bolsonaro.

Lula também nos rejeitou as críticas à situação dos direitos humanos no Brasil depois que o Departamento de Estado usou seu relatório anual de direitos humanos na terça -feira para acusar seu governo de minar o debate democrático e “suprimir o discurso de apoiadores do ex -presidente Jair Bolsonaro, bem como jornalistas e políticos eleitos”.

Lula disse: “Não havia realmente nenhuma razão para acertar o Brasil com tarifas e também não vamos aceitar que não respeitamos os direitos humanos aqui no Brasil.

“Toda vez que nossos amigos americanos decidem brigar com alguém, eles tentam fazer com que as pessoas com quem desejam lutar pareçam demônios”, acrescentou Lula, lamentando como o relacionamento diplomático de 201 anos entre os dois países estava “sendo jogado fora”.

Lula instou os brasileiros a não temer a campanha de pressão sendo travada por Trump, que evitou acusações por sua tentativa de anular as eleições de 2020 após sua eleição no ano passado. Um dos primeiros atos de Trump como presidente foi emitir perdedores presidenciais “completos, completos e incondicionais” para cerca de 1.500 pessoas envolvidas na assalto a 6 de janeiro do Congresso. No Brasil, 141 pessoas estão cumprindo sentenças de prisão por participarem dos tumultos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, que supostamente faziam parte da trama de golpe de Bolsonaro.

“Não devemos estar assustados e ansiosos ou ficar empolgados sempre que surgir uma crise. Existem crises para criarmos coisas novas. A humanidade criou grandes coisas … em tempos de crise”, disse Lula.