Confúcio Moura anuncia mais investimentos em parceria com o IFRO



“Comunidades Fortes é o nome do meu projeto e as Comunidades podem contar comigo” – afirma o senador. Recursos de R$ 5,2 milhões do Orçamento Geral da União serão destinados a alternativas de produção, melhoramento da produtividade e agregação de valor.




Nova parceria com o Instituto Federal de Rondônia possibilitou ao senador Confúcio Moura (MDB-RO) lançar o projeto Comunidades Fortes, cujas ações de extensão e formação profissional visam à melhoria da produção e aumento da produtividade povos indígenas e comunidades tradicionais de Rondônia.

Inicialmente, o projeto receberá o montante de R$ 5,2 milhões, provenientes de emenda parlamentar ao Orçamento Geral da União.

“Eu tenho feito a minha parte desde o meu primeiro mandato como deputado federal. Sempre tive compromisso com pequenos produtores rurais, com comunidades isoladas, e continuo ajudando muito escolas de 23 municípios, em parceria IFRO”, assinalou.

A proposta para criar alternativas de produção, melhoramento da produtividade e agregação de valor aos produtos é o objetivo do projeto. As ações do Comunidades Fortes visam garantir a sustentabilidade econômica e ambiental da região habitada por essas comunidades.

Rondônia possui uma grande diversidade de povos e comunidades tradicionais. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2023, o estado com 237,7 mil Km² é o 13º maior do Brasil.

O IFRO tem foco no conjunto de atividades de pesquisa, formação e extensão técnica e tecnológica direcionadas a Povos e Comunidades Tradicionais de Rondônia em municípios previamente selecionados, como forma de promover desenvolvimento sustentável de suas cadeias produtivas.

“Levamos internet e energia para todos, em parceria com a Energisa. Ao mesmo tempo beneficiamos as comunidades, para que elas possam melhorar o abastecimento de alimentos – casas de farinha, plantio de cacau clonal, enfim, tudo aquilo que possa acrescentar valor e renda. E assim continuarei fazendo tudo isso” – disse o senador.

Em Rondônia, o Ministério Público Estadual relacionou 19 Terras Indígenas regularizadas, uma homologada, uma em estudo e outra com cessão de uso. Há também oito comunidades quilombolas, áreas ribeirinhas com agricultura familiar, reservas extrativistas, agrupamentos de pescadoras artesanais e diversas outras configurações de comunidades que podem ser encontradas reconhecidas pelo Decreto 8.750, que elenca no artigo 4º, artigo 2º, a lista de 29 segmentos com direito a representação no Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais.

Dentro da proposta de trabalhar com esses moradores o desenvolvimento de suas atividades econômicas, criar alternativas de produção e melhorar a produtividade, alinham-se os seguintes municípios:



● Alta Floresta d’Oeste: Comunidade remanescente de Quilombo Rolim de Moura do Guaporé;
● Nova Mamoré: Linha 12, Comunidade Indígena Oro Eo; Nova Mamoré, (Linha 26): Comunidade Indígena Awina Tocwe;
● Guajará- Mirim: Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto;
● Guajará-Mirim: Comunidade ribeirinha de Surpresa;
● Porto Velho: Comunidade Indígena Karipuna; e
● São Francisco do Guaporé: Comunidade remanescente do Quilombo Pedras Negras.

Esses povos e comunidades enfrentam diversas demandas, a exemplo da formação escolar e profissional e melhoria na área produtiva.

Para atendê-las, se faz necessário um trabalho de médio e longo prazo, geralmente realizado pelo governo federal e seus agentes. Nesse aspecto entra o IFRO como agente de atuação com vistas a ampliar o potencial dessas comunidades. Assim é possível a consolidação dos chamados Arranjos Produtivos Locais.

Fotos: Acervo Funai e assessoria