Irmão revela que mulher foi morta a mando do ex-cunhado em Candeias



Por telefone, o site entrevistou o irmão da mulher de 44 anos assassinada na noite de ontem na cidade de Candeias do Jamari, região metropolitana de Porto Velho, em Rondônia. Ela se chamava Maria Francisca Messias do Nascimento, foi executada dentro de sua casa, era homossexual e morreu na frente da esposa.

Falando do distrito de Santo Antônio do Matupi, conhecido como “180”, pertencente a Manicoré e a 180 km de Manaus, o familiar deu detalhes chocantes do crime, que teria sido encomendado por um cunhado da vítima e executado por um homem que morava há oito anos com ela.

Segundo o entrevistado, o mandante do crime estava separado há um mês da irmã de Maria Francisca, que tinha o apelido de “Fia”. O homem que fez os disparos deixou viva a esposa dela, para que o assassinato fosse relatado a família, em quem o mandante pretendia “provocar dor”.

Após a separação, o homem apontado como o contratante do matador teria começado a fazer ameaças contra a ex, que por não aguentar mais as agressões e maus tratos, voltou para o Amazonas. Fia, a esposa, a irmã e o marido dela, além do assassino, haviam se mudado há três meses para Candeias.

Segundo o irmão, o motivo da mudança do grupo foi justamente um crime horripilante cometido na comunidade amazonense pelo mesmo homem que voltou a matar ontem. O entrevistado diz que, enciumado pelo fato de um rapaz jogar futebol melhor que ele, o homem que ele classifica como “psicopata”, o decapitou pouco antes de se mudar para Rondônia.

Esse homicídio estava escondido após o autor se mudar para Candeias, onde Maria Francisca havia conseguido emprego em um laticínio, mas será denunciado na polícia amazonense.

O entrevistado por esse site disse que também lutará pela punição ao ex-marido da irmã, que mandou matar a cunhada apenas porque ela havia pedido para que ele parasse de ameaçar a irmã. Aliás, posts das ameaças feitas através da WhatsApp serão entregues à polícia.

Nas mensagens que enviava pelo aplicativo para a ex-mulher, o mandante do crime ameaçava matar alguém da família caso ela não reatasse o casamento. Os prints mostram inclusive a arma usada para matar Maria Francisca: um revólver calibre 38, cujos disparos a atingiram na cabeça e no peito.



Fonte: Folha do Sul Online