Professor é investigado pela Polícia Ambiental após supostamente incentivar alunos a matar animal silvestre no IFRO





No campus do IFRO em Colorado do Oeste, a Polícia Militar Ambiental de Vilhena recebeu uma denúncia alarmante sobre um possível crime ambiental ocorrido em abril deste ano. De acordo com o Boletim de Ocorrência datado de 2 de junho, um professor teria encorajado seus alunos do 1º ano do curso técnico em agropecuária a matar um tatu da espécie "peba", alegadamente responsável por atacar galinhas criadas na área de aproximadamente 100 hectares do campus.

Os estudantes, todos menores de idade, teriam gravado vídeos de si mesmos desferindo pauladas no animal.A resposta da Polícia Ambiental foi investigar o caso e tentar contatar o professor acusado. Entretanto, ele não pôde ser localizado por telefone, então os militares se dirigiram até sua casa em Colorado do Oeste.

Ao confrontá-lo com a denúncia e as imagens, o professor alegou que a intenção não era matar o animal, mas sim capturá-lo. Segundo sua versão, o tatu havia atacado e matado 12 galinhas, prática que ele desconhecia ser comum a essa espécie.

O educador relatou que, após a morte das aves, o tatu permaneceu escondido sob o galinheiro. Ao usar uma alavanca para escavar o local, acabou atingindo acidentalmente o animal, que acabou morrendo. Em seguida, o tatu foi retirado e colocado em outro espaço para evitar mau cheiro.

No entanto, as imagens captadas pelo circuito interno de câmeras do IFRO contam uma história diferente. Os vídeos mostram os estudantes golpeando o tatu diante do professor, que aparentemente não fez nada para impedir a ação. Tais registros estão em posse do site de notícias.

A direção do IFRO não se pronunciou sobre o ocorrido. Caso a instituição deseje se manifestar sobre o episódio, o espaço está aberto.