CHACINA NA FAZENDA: Matadores pouparam crianças antes de executarem adultos a tiros



O FOLHA DO SUL ON LINE acaba de confirmar a identidade de mais um dos cinco mortos na Fazenda Vilhena na manhã desta quinta-feira, 14. A chacina, que vitimou o casal pioneiro Heladio Cândido Senn, o “Nego Zen”, e sua esposa, Sônia Biavatti, deixou outros três mortos.


O site ouviu uma pessoa próxima a um dos empregados mortos no massacre: trata-se de Oederson Santana, de 34 anos, conhecido como “Neguinho” (FOTO). Ele já havia trabalhado em outra fazenda de Nego Zen no distrito de Boa Esperança, tinha saído e foi recontratado, passando a atuar na propriedade onde acabou sendo executado. Oederson era pai de um menino de 2 anos e 2 meses, e tinha uma enteada de 8, a quem também considerava como filha.


A mesma pessoa que confirmou a morte de Neguinho deu detalhes da chacina: assassinos teriam chegado à fazenda por volta de 19:00h de ontem. Eles vieram a pé pelo mato e mandaram todos se deitarem no chão da cozinha, onde foi feita a execução coletiva.


Nego Zen estava no quarto com as crianças, então alguns foram até lá e deram tiros, aparentemente com uma arma de calibre 12, no tórax do fazendeiro, na frente dos netos. Em seguida, mataram os demais na área da cozinha.


Os assassinos trancaram em um cômodo as crianças junto a cozinheira e um outro funcionário, e deixaram a fazenda por volta das 21:00h. Um dos homens teria cogitado matar as crianças também, mas outro dos assassinos não aceitou e o grupo criminoso decidiu ir embora. A cozinheira e o funcionário conseguiram escapar com as crianças e foram correndo a até a sede de uma fazenda vizinha onde, pediram socorro.


O outro empregado morto tinha o apelido de “Lagoa” e não há informações sobre a quinta vítima executada. Também não se sabe o nome do funcionário e da cozinheira que conseguiram escapar da chacina.


O site alerta que as informações desta reportagem se baseiam no depoimento de uma única pessoa. Uma equipa do site está no local do massacre e trará novas informações ainda hoje.



Fonte: FOLHA DO SUL ON LINE