Mais uma acusação de assédio sexual atinge outro coronel da PM em Rondônia; denúncia traz detalhes chocantes



Após uma entidade ligada à própria Polícia Militar de Rondônia divulgar um caso de assédio sexual envolvendo um coronel, o FOLHA DO SUL ON LINE teve acesso a mais uma acusação contra outro membro da cúpula da corporação.

Assim como o primeiro episódio (LEMBRE AQUI), este segundo caso envolve outro coronel. O assédio foi denunciado por uma agente administrativo da Superintendência de Gestão dos Gastos Públicos (SUGESP). A vítima tem 38 anos, é casada e registrou queixa na Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (DEAM), em Porto Velho, no dia 24 de setembro deste ano.

O relato da denunciante é devastador para o coronel-abusador: conforme a mulher, que ocupava cargo comissionado há dois anos e meio, subordinada ao acusado, ele costumava perguntar se a calcinha dela era fio-dental ou se estava sem calcinha.

Em seu depoimento na Polícia Civil, a autora da queixa também relatou que o superior esfregava nela o pênis ereto sob a calça e lhe pedia para pegar no membro, dizendo: “estou louco para transar”.

A denunciante contou que muitas vezes era obrigada a ficar trabalhando após o expediente, mas ao invés de tratar de assuntos profissionais, o acusado só lhe dirigia “sacanagens”, do tipo “quero comer um pIriquito”, pedindo que ela lhe enviasse “nudes”.

A mulher alega que, ao não ceder às investidas do coronel, ela foi isolada por ele e, enfim, exonerada de sua função. Em virtude do assédio e das humilhações, a denunciante diz que desenvolveu problemas emocionais e, hoje, precisa tomar remédios controlados.




Fonte: Folha do Sul