Vânia Basílio passa a ser monitorada por tornozeleira e deve seguir tratamento psiquiátrico, já que foi considerada sociopata nos laudos anteriores. Ela matou o ex-namorado com 11 facadas em 2015 e confessou o crime em detalhes: "Fiquei olhando no olho até ele morrer".
Concessão do semiaberto
Vânia ficou mais de 6 anos no regime fechado e teve vários pedidos de progressão para o semi-aberto negados. A nova progressão foi concedida faltando um ano e meio para o fim do cumprimento da pena, o que, segundo a justiça, dá mais de 81% da pena cumprida em regime fechado.
Com a concessão do semiaberto, Vânia, hoje com 24 anos, passou a usar tornozeleira eletrônica e está sob a tutela da mãe. O documento judicial não indica se a acusada tem autorização para fazer cursos ou trabalhar fora do presídio. A decisão do juiz levou em conta que a criminosa não tinha faltas disciplinares ou incidentes pendentes, o que seria um "indicativo de bom comportamento carcerário."
Por Vânia já ter sido considerada sociopata em laudos (pessoa com transtorno de personalidade antissocial), a Justiça também determinou que a reeducanda mantenha o tratamento médico psiquiátrico e também psicológico, enquanto estiver fora do presídio, assim como a utilização regular dos medicamentos específicos.