Na tarde de ontem, indígenas de diversas etnias fizeram uma manifestação na faculdade Unesc, em Vilhena, onde representantes de políticos rondonienses anunciariam, durante uma reunião, a substituição de uma enfermeira por um coronel da PM.
Há 6 anos à frente do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) de Vilhena (que, apesar do nome, funciona em Cacoal), a enfermeira Solange Tavares cuida do atendimento em saúde de aldeias em quatro cidades: Cacoal e Vilhena, em Rondônia, e Juína e Aripuanã (em Mato Grosso).
Ao saberem que a profissional de saúde seria trocada pelo militar de Cacoal, os indígenas, que vieram das quatro cidades, se negaram a participar da reunião, e entraram na faculdade com suas roupas tradicionais e cantando, como forma de protesto.
Diante da postura das mais de 15 etnias, que alegaram estar sendo bem atendidos na gestão da enfermeira, a mudança não foi confirmada e os representantes dos políticos e o representante da Funai, que também participava da reunião, disseram que iriam comunicar a situação aos superiores, em Brasília.
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Folha do Sul Online