Enfermeiro alerta que COVID e queimadas podem deixar situação incontrolável em RO





O início da temporada de incêndios na floresta amazônica a partir do mês de junho desse ano vem trazendo preocupação aos profissionais de Saúde de Rondônia, já que o ritmo lento de vacinação e a continuidade das infecções por COVID-19 podem se aliar aos problemas respiratórios típicos desse período e inchar novamente o sistema hospitalar.


Em entrevista concedida a agência de notícias Reuters, o enfermeiro Jerrimar Soares Montenegro, que é membro do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Rondônia – SIDERON, a situação pode ficar incontrolável a partir do mês de agosto.


De acordo com Jerrimar Montenegro, os hospitais da capital do Estado, Porto Velho, ficam lotados por conta de problemas relacionados à fumaça proveniente das queimadas provocadas na floresta amazônica.

“E agora com a COVID, será praticamente incontrolável”, afirmou Jerrimar Montenegro à imprensa internacional.

Combate ao fogo

Os militares que integravam a operação Verde Brasil 2, que tinha como missão principal reprimir os incêndios ilegais na Amazônia foram retirados da floresta no final de abril desse ano.


A partir desse ano, a fiscalização e atuação de repressão aos criminosos que praticam o incêndio ilegal na Amazônia Legal será por conta das as agências de fiscalização dos ministérios da Justiça, Meio Ambiente, Agricultura e do Gabinete de Segurança Institucional.

Em suma, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – ICMBio, ficarão com essa responsabilidade.


Ambas entidades vem sofrendo um processo de desaparelhamento e falta de condições de trabalho para uma efetiva proteção da floresta.

As polícias Federal e Rodoviária também estão incumbidas dessa missão.



Fonte: Rondoniaovivo - João Paulo Prudêncio