PM é acionada após pacientes ficarem sem refeição no Hospital de Base




Os pacientes, acompanhantes e servidores do Hospital de Base, em Porto Velho, novamente voltaram a ficar sem alimentação (ou receberam atrasada), nesta quinta-feira (27), devido aos funcionários da empresa responsável pelo fornecimento das refeições. Os trabalhadores anunciarem a paralisação dos serviços por falta de pagamento.


Em uma conversa com os funcionários da Nutrimais, a gerente administrativa do Hospital de Base, insinuou que o dinheiro ainda não foi repassado para os funcionários, devido a um possível atraso no pagamento, por parte do governo do Estado.


“Se governo não está pagando eu não sei. A situação, se é culpa do governo, não sei de quem é”, declarou a gerente em conversa com os profissionais.

A reportagem procurou a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau). Segundo a pasta, o governo não deixou de pagar nenhum valor do que foi acordado com a empresa.


A Sesau informou ainda que já houve uma conversa com a empresa para regularização de documentos e foi acordado que não faltasse mais comida para internados no Hospital de Base, podendo a Nutrimais ser penalizada se houve o descumprimento do acordo.

Após a conversa com a gerente administrativa, os funcionários ainda resistiram em abrir o refeitório para servir as pessoas. A gerente então acionou uma equipe da Polícia Militar que foi ao local e abriu o espaço para servir a comida.





O funcionários retomaram os serviços e a refeição foi servida a partir das 13h30, com duas horas de atraso em relação ao horário normal, que é às 11h30h.

Problema frequente

Essa não é a primeira nem a segunda vez em que os pacientes e acompanhantes do HB ficam sem alimentação.

Em janeiro deste ano, os servidores, pacientes e acompanhantes, também denunciaram a falta de alimentação, ocorrida pelo mesmo motivo desta quinta-feira, ou seja, a paralisação dos funcionários por falta de pagamento da Nutrimais.




Outro momento de caos e desespero, aconteceu em março deste ano, quando a empresa paralisou os serviços alegando falta de pagamento do Governo Estadual. O poder executivo alegou que não estavam sendo feitos os repasses de recursos, por falta de documentos da empresa.



Fonte: Rondoniaovivo