Conversas no WhatsApp e fotos em redes sociais levaram a prisão de empresários na capital




A comunidade de Porto Velho acordou nesta quinta-feira (4) com uma operação da Polícia Federal que trouxe a tona um suposto grupo montado por empresários da cidade com suposto envolvimento com o tráfico de entorpecentes.

Denominada Sniper, a operação durou aproximadamente 14 meses, período em que os agentes federais através de monitoramento de inteligência coletaram uma série de indícios apresentados na 1ª Vara de Delitos de Tóxicos que em seguida expediu os mandados de prisão.


Entre os presos nessa operação estão: o proprietário de uma academia de musculação Kazan R. Felipe; Patrique Estefano de 28 anos de idade, o dono de uma boutique de suplementos alimentares; e o ex-candidato a vereador Hiago Gonçalves.

Investigação e provas

De acordo com a investigação, tudo começou no final do ano de 2019 após um colaborador da PF que estava em uma festa na casa de Kazan R. Felipe relatar que viu ele distribuindo droga.

A Polícia Federal conseguiu monitorar conversas no Wathsapp, fotos em festas, entre diversos materiais coletados e anexados ao inquérito apresentado para Justiça.


Para que isso acontecesse, foi necessária uma solicitação judicial ao Facebook Brasil solicitando na íntegra mensagens enviadas e recebidas dos suspeitos através do aplicativo Whatsapp.

Entre as provas coletadas pela investigação, que está em segredo de Justiça, a PF apresentou imagens de Hiago Gonçalves consumido drogas, em outras ele ostenta comprimidos de drogas sintéticas e maconha.

O fato de alguns dos acusados serem de famílias influentes e bem sucedidas na cidade de Porto Velho foi o motivo da repercussão desse caso.

Até o momento não foi possível contato com a defesa dos acusados, que deverá se manifestar em breve.



Fonte: Rondoniaovivo