Governo de RO fecha hospitais de campanha em Porto Velho por falta de pacientes

 


Na manhã desta quarta-feira (14), o secretário de Saúde, Fernando Máximo, concedeu entrevista coletiva à imprensa para anunciar o fechamento do hospital de campanha da zona Leste que estava atendendo pacientes infectados por COVID-19.

 
De acordo com o secretário, o último paciente que estava internado no local recebeu alta nesta manhã. “Parabenizamos todos que colaboraram de alguma forma para que hoje a gente possa fechar essa unidade logrando êxito”, disse Fernando Máximo. 
 
Agora, o espaço retornar a funcionar como um centro de reabilitação, atendendo os cidadãos que procuram os serviços de fisioterapia ortopédica, fisioterapia neurológica, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional.
 
Já pela tarde, o Governo fechou a ala do Hospital do Amor que estava atendendo os infectados por COVID-19. 
 
 
Rondônia possui uma das menores taxas de mortalidades do Brasil, além de não chegar a encarar o colapso na rede de saúde pública. 
 
Mesmo regredindo nos casos, o Estado registrou oito mortes nas últimas 24 horas, porém esses dados aglutinam os números do ferido de 12 de outubro.  
 
No plano de combate ao COVID-19 a maioria dos municípios rondonienses, incluindo a capital, já estão com suas atividades comerciais retomadas em grande maioria, porém, ainda seguindo as determinações sanitárias vigentes. 
 
O receio agora é de que o Estado possa ter registrado um fenômeno conhecido com repique, onde os números de contágio voltam a crescer subitamente, por enquanto, o Estado caminha para a superação do estágio mais avançado da pandemia. 
 
Precaução
 
De acordo com o Governo do Estado, por medidas de precaução, a estrutura do Hospital de Campanha permanecerá preparada, em stand by. Não havendo aumento no número de casos ou repique da doença, o prédio voltará a atender como Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero).
 
A unidade hospitalar está equipada com 30 respiradores pulmonares, monitores multiparâmetros, bombas de infusão, raio-X digital, ultrassonografia portátil, laboratório, gasometria arterial e outros equipamentos necessários para melhor assistência ao paciente. Com otimização da estrutura própria da Sesau, o Governo do Estado montou a unidade e gerou uma economia, em torno de R$ 20 milhões.