Polícia prende 14 adultos e detém menor envolvidos na decapitação de jovem; veja foragidos



Policiais da Delegacia de Homicídios de Porto Velho identificaram a participação de 28 pessoas na morte e decapitação do jovem Rubem Arial Silva Souza, 18 anos, ocorrido na madrugada do dia 23 de junho deste ano, no residencial Morar Melhor, na Capital. A delegada Leisaloma Carvalho deu detalhes das investigações que resultaram na deflagração da Operação Louva-a-Deus, durante uma coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (4).


De acordo com a delegada, a vítima foi atraída para o local por uma mulher, integrante da facção criminosa Primeiro Comando do Panda. No momento em que o jovem chegou ao residencial, à criminosa atraiu Rubem para dentro do apartamento de um dos envolvidos no crime.


No momento em que a Rubem sentou na cama, ele foi rendido pelos criminosos, que estavam escondidos esperando o momento certo para agir. Rendido, o jovem foi amarrado, interrogado, torturado e julgado a morte. “Ele passou por uma série de interrogatório, respondeu a várias perguntas, mas mesmo assim os acusados mataram o jovem de uma forma cruel”, disse Leisaloma Carvalho.


A Polícia apurou que Rubem não tinha nenhuma passagem pela Polícia. “Não temos comprovação de que ele pertencia a alguma facção criminosa”, esclareceu à delegada.


As investigações avançaram, a Polícia identificou outros envolvidos na morte da vítima, a delegada representou pela prisão e a justiça autorizou. Nesta manhã, 14 criminosos foram presos preventivamente e um menor foi apreendido. Também ocorreram cumprimentos de prisões dentro de presídios.


Durante o cumprimento dos mandados de prisão, os investigadores apreenderam arma de fogo, munições e drogas.


Segundo a delegada, o criminoso que apareceu no vídeo segurando a cabeça da vítima após ser degolada, já está preso.


A delegada destacou que os presos na primeira fase da operação, que investiga a morte do jovem, já foram denunciados pelo Ministério Público e está tramitando a ação penal contra os envolvidos. “Nós vamos continuar combatendo a criminalidade naquele local e em todos os lugares da cidade. Esse tipo de crime que aconteceu com o jovem não pode se repetir e nós não vamos permitir que isso ocorra na capital”, disse Leisaloma Carvalho.


De acordo com a Polícia, durante as investigações, um advogado foi indiciado pela Polícia. Ele estava atuando no meio da organização criminosa fazendo a ligação entre os mandantes da morte do menor e os criminosos que atuaram fora do presídio.

Agora, a Polícia trabalha para localizar e prender os foragidos Izabel dos Santos da Silva, Letícia de Souza Nunes, Lidiane Ferreira da Silva, Caio da Silva Miranda e Nilton Souza da Silva.


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