MORTE NA MATERNIDADE - Vereadora Ada Dantas lamenta morte de bebê e lembra lei que garantia direito às gestantes




Na última terça-feira (25), a vereadora Ada Dantas Boabaid (PDT) esteve na casa de Patrícia Leal, mãe que perdeu sua filha de forma terrível na Maternidade Municipal de Porto Velho Mãe Esperança. Os relatos são fortes e assustadores, dando conta de verdadeiros momentos de terror, vividos pela Patricia enquanto os estagiários e o médico de plantão forçavam Patricia a ter um parto normal, sendo que ela não tinha passagem, o que vitimou a pequena Ester na tarde do dia 20 de agosto.


O atestado de óbito deixou claro a "anoxia perinatal grave", que significa que a bebê ficou sem oxigenação no cérebro por muito tempo, em outros termos significa que passou da hora de nascer.


A avó, Sra. Enelta está totalmente abalada com a situação e pede justiça pela morte de sua neta, da mesma forma, Gabriela, sua cunhada, que permaneceu do lado de fora da maternidade e viu de perto os momentos que seu irmão Gabriel perdeu a filha, também não aceita que tudo isso fique impune.


“Vale lembrar que no ano corrente o Tribunal de Justiça de Rondônia declarou, por unanimidade, a inconstitucionalidade da Lei 2.683, de minha autoria, Vereadora Ada Dantas Boabaid, promulgada pela Câmara Municipal de Porto Velho no dia 4 de novembro de 2019, que garantia às gestantes, a partir da 39ª semana de gravidez, escolher entre partos normal ou cesariana. Nas maternidades públicas a regra é o parto normal. A Lei também assegurava o uso de medicamentos analgésicos, em caso do parto cesariano”, salientou a parlamentar.


“Enquanto mulher, mãe e parlamentar, presidente da Comissão de Defesa das Mulheres CMPV, estarei requerendo todas as documentações necessárias inerentes ao caso e estarei buscando todos os meios para que a morte da pequena Ester seja um exemplo para que casos como esse não venham ocorrer novamente”, finalizou a vereadora.


Assessoria