LEI DA FAKE NEWS É UMA MAQUIAGEM PARA A CENSURA NA PLATAFORMA DIGITAL


A LEI FOI APROVADA INEXPLICAVELMENTE, A TOQUE DE CAIXA PELO SENADO, SEM NENHUMA CONSULTA POPULAR.

O direito de manifestar-se anonimamente na internet e redondezas foi eliminado. Querem impor às redes sociais um guichê de cartório no qual o cidadão é obrigado a mostrar praticamente tudo sobre a sua vida, antes de poder opinar. A consequência disso é que as plataformas acumularão uma quantidade ainda maior de dados pessoais que poderão ser acessados por ordem judicial, mas não há garantia de que eles não sejam repassados, mediante pressão política, para as mãos de gente não muito afeita à democracia.
O Facebook, Twitter, Google e o que mais for agora terão “poder de moderação” muito maior. Na prática, para não sofrerem qualquer tipo de ação, as empresas é que definirão se uma notícia é ou não notícia, se uma opinião é ou não válida. O nome disso é censura prévia.
O Senado aprovou uma excrescência, repita-se, a pretexto de combater a disseminação de fake news. O Marco Civil da Internet está sendo jogado no lixo e, no seu lugar, querem baixar uma lei da mordaça no Brasil, sob patrocínio de impávidos colossos como Davi Alcolumbre. Fake news se combate com educação e polícia, jamais com censura. Para matar um mosquito — a rede bolsonarista de difamação e calúnia –, estão usando um canhão que suprime liberdades fundamentais.
A Câmara precisa fulminar esse atentado perpetrado pelos senadores.
Fonte: O Antagonista