Cremero investiga caso de suposto médico que aplicou injeção para namorada abortar

     Foto: Presidente do Cremero - Dr. Spencer Vaiciunas


O Conselho Regional de Medicina (Cremero) informou na manhã desta quarta-feira (19), que abriu uma sindicância para apurar o caso do suposto médico que teria aplicado uma injeção abortiva na namorada grávida, de 21 anos, na noite da última segunda-feira (17), no município de Ariquemes.


O presidente do Cremero, Spencer Vaiciunas, disse que soube do caso pela imprensa e que abriu uma sindicância nesta quarta-feira (19). “Ainda não houve nenhum tipo de denúncia formal sobre o caso. A sindicância foi aberta para saber se houve indícios de infração do código de ética médica. Serão chamados tanto o suposto médico, como a namorada, para serem ouvidos pelo Conselho Regional. Vamos trabalhar junto a Polícia Civil para tentar apurar o que aconteceu, que é esse suposto médico e se houve o cometimento de infração por parte dele”, esclareceu o presidente.


As informações que chegaram até o Conselho Regional, segundo o presidente, foi que o médico teria saído com a namorada na noite de segunda-feira e segundo relatos dele, ela estava com cólica e ele teria aplicado um medicamento na jovem. Minutos depois, ela teve sangramento vaginal. “Não chegou a ter aborto do feto, mas precisamos saber onde foi aplicado e onde ele conseguiu esse medicamento. Tudo é recente e nós vamos apurar para saber a veracidade dos fatos”, disse o delegado.


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Caso seja comprovado a infração do código de ética médica, o suposto médico poderá sofrer uma advertência confidencial, censura pública, afastamento de 30 dia e até cassação do diploma. “Na primeira etapa das investigações, nós formalizamos a denúncia para abrir uma sindicância, onde são ouvidos os lados e testemunhas para apurar os fatos. Se houver infração, ele vai responder por essa ação”, esclareceu Spencer Vaiciunas.


Ainda segundo o presidente Spencer Vaiciunas, o suposto médico vai poder continuar exercendo suas funções médicas até que seja apurado os fatos.


Por Rondoniagora