DUAS CARAS – Senador Marcos Rogério é o “Cavalo de Troia” dos rondonienses ao presidente Bolsonaro



Durante o período eleitoral é muito comum vermos políticos que prometem além daquilo que podem e mais comum ainda é ver candidatos abraçados a ideais que não representam exatamente o que acreditam, mas para surfar na “onda da vez” iludem o eleitorado, se favorecendo de propostas que na realidade não são as suas.


Um exemplo que pode ser dado é do Senador rondoniense Marcos Rogério (DEM), que durante o pleito de 2018 percorreu as principais cidades do estado de Rondônia levando a plataforma de trabalho do então candidato à presidente, Jair Bolsonaro (PSL), fator primordial que o levou a ser o candidato mais votado no Estado.


Porém, o que seria um presente da direita bolsonarista rondoniense, maioria absoluta no pleito em 2018, acabou se tornando um verdadeiro “Cavalo de Troia” ao presidente do PSL, que sob o comando de Rogério, um dos maiores revés de sua gestão até o momento.


Entre os pontos de ação de Rogério que foram de choque aos interesses de combate à corrupção defendido pelo presidente Bolsonaro está o seu posicionamento em relação à Lei de Abuso de Autoridade. O Senador de Rondônia apoiou veementemente a derrubada dos vetos do Executivo Federal, favorecendo a impunidade e o barrando o avanço da operação Lava Jato.


Outro ponto de colisão entre Rogério e o presidente Jair Bolsonaro foi seu posicionamento contrário à CPI da Lava Toga, mesmo com a grande parte da opinião pública sendo a favor de uma devassa no Supremo Tribunal Federal, que investigaria possíveis desmandos e irregularidades na mais alta Corte de Justiça do país.


Marcos Rogério foi uma das peças do Congresso que ajudaram a enterrar a CPI da Lava Toga, ajudando na perpetuação de um sistema judiciário que já se mostra viciado e falho, com nomeações politicas e decisões que cada vez mais revoltam o cidadão brasileiro.


Ainda restam pouco mais de oito anos de mandato para Rogério, nesse início de atuação no Congresso já se mostra o oposto do que era em campanha, uma triste constatação de uma realidade tipicamente brasileira.




Fonte: Mídia Rondoniense