Aleks Palitot alerta para Transporte Escolar em Porto Velho


O professor Aleks Palitot participou na manhã desta segunda-feira (26), no Plenarinho da Câmara de Vereadores, da reunião permanente da Comissão de Educação que tratou dentre outros assuntos das notas dos alunos da rede municipal de ensino, os relatórios do EJA e do transporte escolar na zona rural da capital.


Conhecedor das dificuldades enfrentadas pela população dos distritos de Porto Velho, Palitot ressaltou que, durante seu biênio à frente da Comissão de Educação convocou, ainda em 2017, as três empresas detentoras dos contratos, já preocupado com a possibilidade de paralisação na prestação do serviço.




“Quando chegou a o período de renovação dos contratos eles não foram feitos por uma decisão monocrática do então secretário da pasta em exercício há época”, afirmou Aleks Palitot. “Fico constrangido, pois fizemos tantas reuniões e não se solucionou nada, nem com a intervenção do Ministério Público. As aulas começaram em 10 de abril e apenas 20% do efetivo de rotas foram cobertas”, alegou o vereador.


De acordo com a Superintendente Municipal de Licitações, Patrícia Damico, que através de uma ligação por viva voz realizada pela vereadora Joelna Holder informou que “o contrato emergencial da Freitas, se encerra em setembro, porém foi prorrogado até a conclusão definitiva do ordinário. Conforme a empresa vencedora do certame assuma o transporte a Freitas irá repassando as rotas”.



“Fizemos um cronograma com a condicionante de não haver mais nenhuma entrada de documento no processo, mas deixo claro que fiz uma previsão pois não temos como garantir”, enfatizou a superintendente.


Movimento Popular



Acerca da polêmica gerada pela falta de transporte escolar, representantes da Campanha 2.200 fora da escola #Todospelosalunos, que tem origem na Sociedade Civil Organizada procuraram na tarde da última sexta-feira o Professor Aleks Palitot para pedir apoio e sua adesão ao movimento.




Solícito à causa, Palitot recebeu em Seu Gabinete o Empresário Henrique Holanda, o jornalista Carlos Caldeira, o produtor cultural Geri Anderson e o empresário e ativista Luís Mauro que durante cerca de uma hora conversaram com o edil sobre possibilidades de intervenções urbanas que trariam reflexos positivos para a causa.


Um dos organizadores e representante da ong Curumim Guarani, Henrique Holanda conta que o movimento surgiu ao acompanhar na Estrada do Belmont as crianças que estavam sem aula. “Vimos por vezes o discurso do vereador Palitot e achamos que deveríamos fazer algo, reunimos alguns professores da ong, empresários e iniciamos com as camisas que serão revertidas para as custas do ato que estamos preparando e também para o projeto. São crianças muito carente e qualquer tipo de auxilio já é muito”, afirma Henrique.




As camisas custam R$ 50 e podem ser encontradas na sede do projeto social, (Estrada do Belmont, 2925) e também na Loc Maq. Para aqueles que desejarem conhecer o projeto as aulas de jiu-jitsu são ministradas de segunda à sexta, das 18hs30 as 21hs na sede do projeto.


“Me senti honrado em ser procurado para participar de um movimento como este. Estamos em 2019 e ainda não terminamos o ano letivo de 2018 e é lamentável que parta da sociedade civil organizada o empoderamento e cidadania de fazer esta camiseta para lutar pelas crianças do baixo Madeira angariando recursos para tentar propor uma solução para esta demanda e também do transporte fluvial”, declarou Palitot.



Fonte: Assessoria