Barranco cede e coloca em risco patrimônio histórico da EFMM



Neste último domingo (21) a margem esquerda do rio Madeira, localizada dentro da faixa urbana de Porto Velho, dentro do perímetro correspondente ao sítio histórico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré – EFMM sofreu mais um processo de erosão seguida de desmoronamento do solo.



Esse não é o primeiro incidente registrado nessa faixa da beira do rio, desde o início do processo de instalação das usinas do Madeira, Jirau e Santo Antônio, a faixa de terra que margeia o rio vem sendo sumariamente derrubada.



A situação aconteceu no bairro Triângulo, onde residências com mais de 50 metros de quintal até chegar ao rio foram tragadas pela força do desbarrancamento. Em agosto de 2016, um desbarrancamento nessa mesma região afundou mais de 10 carretas com produtos tóxicos dentro do rio.





UHE Santo Antônio



Atualmente o perímetro da EFMM vem passando por uma obra tocada por uma empresa contratada pela UHE Santo Antônio, que afirmou não ser possível ainda relatar quais foram às causas que levaram ao incidente, porém um levantamento está sendo realizado.


“O que aconteceu ainda é muito recente, nossos técnicos estão no local e muito em breve enviaremos uma nota pública à sociedade esclarecendo os fatos”, afirmou a UHE Santo Antônio através de sua assessoria de imprensa.


Defesa Civil


Sem acesso ao local, que está sob competência da UHE Santo Antônia, a Defesa Civil de Porto Velho irá até a EFMM nesta segunda-feira (22) para analisar o que ocorreu e verificar o que pode ser feito para garantir o resguardo da comunidade.


Essa área está isolada desde o ano passado e não houve nenhum registro de feridos ou danos materiais significativos. Mas, o barranco está cada vez mais perto do patrimônio histórico.



Fonte: Rondoniaovivo