Polícia prende e depois libera homem suspeito de estuprar menina de 10 anos em Porto Velho



Um homem, de 29 anos, foi preso suspeito de ter estuprado uma menina, de apenas 10 anos, na casa de uma amiga da criança, em Porto Velho. Ele foi liberado pela polícia por não ter sido detido em flagrante. O crime ocorreu na última quinta-feira (27).


Em depoimento na delegacia, a tia da vítima informou que descobriu o caso, após notar que a menina ia no banheiro sequencialmente. A mulher disse ainda que o homem é filho do pastor da igreja que a sobrinha frequenta e esse seria o quarto abuso cometido por ele.


À polícia, a testemunha contou detalhes de como descobriu o caso. Na quinta-feira, a criança teria ido à casa de uma amiga para brincar. Pouco tempo depois, a mulher disse que a menina retornou, mas ia constantemente ao banheiro. A tia estranhou o comportamento da sobrinha e resolveu perguntar a ela o que havia acontecido.


Ainda de acordo com o relato da mulher na delegacia, a menina ficou "com medo" de contar o motivo de ir ao banheiro, mas acabou revelando o estupro.


A testemunha disse, então, que analisou as partes íntimas da sobrinha e a questionou novamente sobre o que teria ocorrido na casa da amiga. Na conversa, a vítima contou que o suspeito "mexeu" com ela, onde teria a levado a um quarto do imóvel e cometido o crime. Para a tia, a criança reiterou que essa era a quarta vez que o homem praticava o abuso.



A mulher alegou na delegacia que "nunca desconfiou de nada" em relação ao suposto autor do abuso, já que ele "é filho do pastor e que a menina sempre ia para lá brincar" com a amiga.


De acordo com o boletim de ocorrência, a testemunha procurou a Unidade Integrada de Segurança Publica (Unisp) depois que a menina contou o abuso e registrou o crime. A vítima passou pelo exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) da capital.


O suspeito chegou a receber voz de prisão no dia do crime e levado à Central de Flagrantes da cidade. Entretanto, por não ter sido preso em flagrante, foi liberado.


O G1 tentou contato com o suspeito, mas ele não atendeu ou retornou as ligações. A reportagem também não conseguiu informação se o homem tem advogado ou não.


O caso, registrado como estupro de vulnerável, foi encaminhado à Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente (DEPCA), onde será investigado.



Fonte: G1
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