No comando da SEJUS, Coronel Marcos Rocha foi denunciado por deixar agentes sem água

SECRETÁRIO – No comando da SEJUS, Coronel Marcos Rocha foi denunciado por deixar agentes sem água

Candidato surpresa da eleição 2018 em Rondônia, o Coronel Marcos Rocha (PSL) é uma das centenas de nomes levados pela “onda Bolsonaro” em todo o país. Travestidos com as propostas de mudança do cenário político encabeçada pelo líder maior do partido, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a presidência da república, esse grupo político pode trazer consigo alguns “jabutis”, nomes que permearam governos suspeitos de corrupção e ocuparam pastas executivas sem muito destaque no quesito eficiência.

No segundo turno do pleito ao governo do estado de Rondônia, Marcos Rocha é um nome vago na memoria política de grande parte da sociedade rondoniense, com a tarimba de Bolsonaro ganhou o “selo de qualidade”, porém, basta rápidas pesquisa através de páginas de buscas na internet ou em documentações legislativas para se constatar que Rocha foi apontado diversas vezes por incompetência administrativa no período em que ficou a frente da Secretaria de Justiça – SEJUS.

Um dos casos mais emblemáticos foi a denuncia de agentes socioeducativos de que a SEJUS comandada por Rocha não estava sequer fornecendo água para os trabalhadores, que passaram a realizar vaquinhas para não correrem o risco de sofrerem desidratação durante o desempenho de suas atividades.

Na época, Rocha foi cobrado por autoridades fiscalizatórias e alegou através da Secretária que a falta de água havia acontecido pela quebra de contrato da empresa responsável pelo fornecimento. Enquanto a situação não se resolvia, os agentes passaram a buscar galões de água em outras secretárias.

Integrante da cúpula do governo Confúcio Moura (MDB), o Coronel Marcos Rocha vem sendo apontado como o “plano B” dos emedebistas que buscam mais quatro anos dentro da gestão pública estadual.