Grafiteiros começam a pintar os viadutos da capital


Teve início nesta quinta-feira, 20, em Porto Velho, o Graffizônia, projeto da Diretoria Municipal de Políticas Públicas para Jovens, que reúne grafiteiros renomados nacional e internacionalmente em um grande mutirão de artes, com trabalhos que prometem dar mais vida aos viadutos da capital e transformá-los em atração turística.

O projeto segue até domingo, 23, congregando quase 40 profissionais de várias regiões do Brasil que vão deixar a cidade de Porto velho ainda mais colorida. O primeiro ponto a receber os graffitis foi o viaduto da BR-364 com Avenida Campos Sales.

“O projeto está relacionado ao ‘Parceria Verde’, que busca uma melhora no visual da cidade e, consequentemente, na qualidade de vida da população. O Município já está fazendo a gramagem na entrada da cidade e plantando árvore ao longo da BR-364 e nos viadutos”, explicou o secretário Robson Damasceno, da Secretaria Municipal de Integração (Semi).

Segundo ele, além de embelezar os viadutos da capital, os graffitis deixam uma mensagem de alerta e de valorização do meio ambiente, com foco nos motivos amazônicos e regionais.

O primeiro dia de trabalho ocorreu na noite desta quinta-feira, no teatro Banzeiros, onde houve uma rodada de conversas sobre o graffitismo e o lançamento oficial do projeto, que conta com apoio do Dnit, da Polícia Rodoviária Federal, da Emdur e da Semusb. “Esse projeto promove maior valorização da cultura e da história de Porto Velho”, salientou Robson Damasceno.


Referência


Uma das atrações desse encontro é o grafiteiro Michael Davis que já realizou trabalhos em 17 países e 22 estados brasileiros, tendo inclusive realizado trabalho para a Porsche, uma das principais marcas de automóveis esportivos do mundo, sediada na Alemanha.

“Esse projeto valoriza a cidade e é um expoente de novas tendências, transformando locais cinzas em pontos coloridos e cheio de vida, que podem virar até ponto de turismo”, salientou o grafiteiro que, como sua primeira obra em Porto Velho, pintou uma indígena debruçada sobre o chão do viaduto.

Fonte: Rondoniaovivo